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1657 - SOL DA TARDE
1657 - SOL DA TARDE

 

 

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SOL  DA  TARDE

 

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Ao final da tarde

 

O céu fica tão vermelhinho

 

As árvores têm mais cor

 

E voam os passarinhos

 

Até o alce no monte

 

Se admira com aquela cor

 

Nadam os cisnes no lago

 

Nesse dia de muito calor!

 

O riacho lá no campo

 

Por entre pedras e flores

 

Sua água vai correndo

 

Onde aves e animais

 

Se refrescam e vão bebendo!

 

E a lua prateada

 

Na noite a iluminar

 

Nas águas azuladas

 

Os patos vão nadar

 

Os montes se revestem de flores

 

Em lindos tons coloridos

 

Os altos bambus verdes

 

Crescem à beira dos rios

 

Há também o chorão

 

Linda árvore de folhinhas verdes

 

Que se curvam até ao chão!

 

E por aquelas lindas paisagens

 

Os pavões vão existir

 

Abrem seu lindo leque

 

E se vão exibir!

 

Papagaios e araras

 

Se juntam a voar

 

Nas suas cores deslumbrantes

 

Nas rochas vão poisar

 

E os montes de verde vestidos

 

Onde as cabras montesas vão saltar

 

E no fundo do vale

 

Os bâmbis de cor dourada vão pastar!

 

E lá estão as cataratas

 

Que escorrem para o mar

 

Naquela água tão azul 

 

Onde os barcos vão navegar!

 

E as encostas floridas

 

Das mais exuberantes cores

 

Passarinhos e borboletas voam

 

Por entre tão lindas flores

 

E lindas flores de nenúfar

 

De larga folha verde

 

Que as águas vão enfeitar

 

As rãs saltam para as folhas

 

E os peixes vão nadar!

 

Entre flores de mil cores

 

Se ouve o coaxar das rãs

 

E o cantar dos passarinhos

 

Na noite os pirilampos

 

E soa o canto dos grilinhos

 

E a Natureza em festa

 

Nos oferece tanto amor

 

E tudo isto faz

 

A mão do Criador!

 

Este mundo é um jardim

 

Para quem o bem sabe apreciar

 

Quis Deus que ele fosse assim

 

Por tanto nos ir amar!

 

 

 

♦♦♦

 

 

 

 

 

 

♦♦♦

 

 

Maria Alda C. Ferreira 

 

 

 

 

 

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