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LÁGRIMAS
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Lágrimas pesadas lhe rolavam pela
face
O vento passava e as secava
Continuavam a molhar-lhe o rosto
Aquelas lágrimas tão sentidas!
Olhando a estrada que era longa e
iluminada
Enorme a sua tristeza
Essa estrada iluminada ela a via
Como mergulhada na mais profunda
escuridão!
Olhava o Céu e as nuvens que
lentamente passavam
E pensava, pensava, não encontrando
resolução
Para tão grande dor, que o peito lhe
rasgava
Ferindo-lhe o coração!
As lágrimas lhe caiam, daqueles olhos
belos e tristes
Mas o vento continuando a soprar
suavemente
Lhas ia secando, parecia ter pena da
sua dor
Não a querendo ver chorar
A noite já ia alta, havia silêncio total
Próprio da noite adormecida
E cansada pelo sofrimento
Deixou de chorar, não olhou mais o
Céu
Nem as nuvens que lentamente
passavam
Empurradas pelo vento calmo da noite
No seu leito repouso encontrou e
adormeceu!
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Maria Alda C. Ferreira
Alda Ferreira
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