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AS CABRINHAS
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Mé, mé, mé saltavam as cabrinhas
dando pulinhos de contentes, ao lado de
sua mãe cabrinha que levava o dia
comendo ervinhas frescas, pois
tinha de ter muito leite para as suas
filhotas, era um regalo vê-las crescer e
engordar.
A cabrinha mãe era muito linda, de
pelo branquinho com manchinhas pretas
e também era muito, muito esperta,
sabia bem qual era o seu nome, quando a
dona a chamava por Mina, que foi
o nome que a dona lhe deu, logo ficava
de orelhas esticadas ,
se punha em pé e dizia mé.
As cabritinhas, andavam sempre aos
pulos, eram muito irrequietas só queriam
brincar, era próprio da idade ainda eram
pequeninas, de vez em quando lá iam
mamar, pois elas ainda só se
alimentavam de leite e que rico leitinho
tão gostoso e quentinho, que a mãe lhes
dava com todo o gosto.
As cabritinhas saíram à mãe, de pelo
branquinho e manchinhas pretas
iguaizinhas a ela, se sentia muito vaidosa
a cabrinha, porque filhas assim como as
dela, cabra nenhuma tinha.
Era muito cuidadosa, sempre a gritar
por elas, na sua voz de Mééé, Mééé, não
as deixava afastar, não
se fossem elas magoar, isso seria uma
tristeza para ela.
Quando chegava a noite, acabava a
brincadeira, lá se iam deitar em palhinhas
fofinhas, muito juntinhas para ficarem
quentinhas e muito cansadas
adormeciam.
Sonhando com as brincadeiras
daquele dia.
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Maria Alda C.Ferreira
Alda Ferreira
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