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 PAÍS DISTANTE

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Nesse País tão distante

Onde tu nada tens

Pai, nem pão, nem casa

Vem filho meu vem

Nesse país tão distante

És ovelha desgarrada

Vem filho meu vem

Eu te dou morada

Eis a porta aberta

Sabes para quem?

Para os desviados

Vem meu filho vem

Oh! Se tal convite

Tratas com desdém

Triste é a tua sorte

Vem meu filho vem!

O bom Pastor te chama   

ELE ama as noventa e nove

Que no redil abrigou

Ama a que desgarrada

No campo se desviou!

Ama o Pastor seus cordeiros

Com inefável amor

Aos que andam perdidos

Gemendo os ouve de dor!

O bom Pastor comovido

Pelas colinas a vagar

E os cordeiros nos ombros

Os  traz a bom lugar!

Volta ao teu redil

Ovelha que andas perdida

Viçosos são os pastos

Não percas tua vida!

Ama o Pastor as ovelhas

Com um amor fraternal

Ama o Pastor seu rebanho

Com um amor sem igual

E pelos desertos errantes

Veem-se a sofrer penas mil

Ao achá-las em seus ombros

As leva ditoso ao seu redil

Agora sim já pertencem

Ao aprisco do Senhor

Pois ninguém como ELE

As ama com tanto amor!

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Maria Alda C. Ferreira