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A PREGUIÇA
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Sinto tanta preguiça
Não me apetece trabalhar
Quero ficar na cama
Não me apetece levantar.
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Ó preguiça vai-te embora
Não me andes a aborrecer
Vai dar uma voltinha
E não voltes a parecer.
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A preguiça pensou em descansar
Mesmo sem estar cansada
E com tanta preguiça
Continuou sempre deitada.
◊◊◊
A preguiça é tão preguiçosa
Nem sequer foi comer
Ali ficou parada
Acabou por adormecer.
◊◊◊
A preguiça é tão preguiçosa
Tanta sede ela sentia
Junto dela tinha água
E de sede ela morria.
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A preguiça estava ao sol
Com preguiça não se afastou
O sol estava tão quente
Então ela se queimou.
◊◊◊
A preguiça era tão preguiçosa
Que nem sequer se lavava
Quando se passava por ela
Tão mal que ela cheirava.
◊◊◊
A preguiça juntou-se ao trabalho
Que tinha vontade de trabalhar
A preguiça lhe responde
Trabalha tu e deixa-me descansar.
◊◊◊
A preguiça só não morria
Com preguiça de morrer
E cada vez mais preguiça
A preguiça ia ter.
◊◊◊
A preguiça não se mexia
Nem lhe apetecia fazer nada
De tanta preguiça que tinha
Estava sempre sentada.
◊◊◊
Pegaram na preguiça
E a foram levar
A deixaram na rua
Ela ali foi ficar.
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Tinha a chave da porta
E também do portão
Ó grande preguiçosa
Levanta-te aí do chão.
◊◊◊
Um touro apareceu atrás dela
Preguiça deixou de ter
A preguiça fugiu do touro
Isto é que foi correr.
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Maria Alda C. Ferreira
Alda Ferreira
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