574 - UMA CRINAÇA E UMA FLOR
574 - UMA CRINAÇA E UMA FLOR
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UMA CRIANÇA E UMA FLOR
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Uma flor se abriu
Um bebé nela metido
Me faz lembrar outro bebé
Posto na água do rio
Numa arca cercada de juncos
Para assim ser escondido!
Sua mãe que tanto o amava
Assim teve de fazer
Para que o seu menino
Não morresse e pudesse viver!
Faraó o rei do Egito
Odiava o povo de Israel
Por ser um povo numeroso
Com receio por eles ser vencido
E para que não se tornasse
Ainda mais numeroso
Ordenou que matassem
Todos os meninos
Que desse povo fosse nascido!
Por isso a mãe de Moisés
O teve de esconder
E nas águas do rio o foi meter!
A filha de Faraó
Passeando à beira do rio
Ouviu um bebé chorar
E disse a uma das suas criadas
Que esse bebé fosse buscar
Então ela o adotou
E seu filho lhe chamou
Mas acontece um caso interessante
Como o havia de criar
Se não tinha leite para lhe dar
Então mandou chamar
Uma dessas mulheres hebreias
A quem o rei Faraó
Os filhos mandou matar
Porque os seus seios tinham leite
Para o poderem amamentar!
Caso curioso essa mulher hebreia
A quem sem saber foram falar
Era a própria mãe de Moisés
Que novamente ficou
Com o seu filhinho nos braços
E o foi amamentar
E a filha de Faraó
Ainda um salário lhe foi dar!
Deus estava no controle
De todas as coisas!
Passado meses quando de leite
Não mais precisou
Para a filha de Faraó voltou
E lá se fez homem e ficou a saber
Que à descendência de Faraó
Ele não ia pertencer
Descobriu a sua identidade!
E o povo que lá estava
Pelo Faraó escravizado
Era o povo a quem ele pertencia
E por ele foi libertado
Porque Deus assim lhe ordenou
Desde o berço o escolheu
Para libertar o povo seu! Povo de Israel
A vontade de Deus foi cumprida
E tudo se foi realizar
E muitas coisas ainda Deus ordenou
A que Moisés obedeceu
Por isso Deus tanto o amou!
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Maria Alda C. Ferreira