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249 - O REGRESSO
249 - O REGRESSO

 

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 O   REGRESSO 

 

**********************

 

 ◊◊◊

 

Homem que vais para a guerra

 

Deixas tua casa teu lar

 

Deixas mulher e filhos

 

Que ficam por ti a chorar.

 

 

◊◊◊

 

 

Os anos se foram passando

 

Nunca mais te voltaram a ver

 

Seu desgosto era tão grande

 

Sempre por ti a sofrer.

 

 

◊◊◊

 

 

Choraram tanta lágrima

 

Seus olhos não se foram secar

 

Sempre com a esperança

 

De te verem regressar.

 

 

◊◊◊

 

 

Os anos se foram passando

 

Dele nada sabiam

 

Mas um certo dia

 

À porta lhe batiam.

 

 

◊◊◊

 

 

Foram ver quem era

 

A porta se abriu

 

Um homem de barbas

 

À sua frente surgiu.

 

 

◊◊◊

 

 

Que quereis bom homem

 

Que eu vos possa dar…

 

Um bocadinho de pão

 

Para a fome eu matar.

 

 

◊◊◊

 

 

Decerto que te vou dar

 

Não só um bocadinho de pão

 

Mas um bom jantar

 

Que te sirva de refeição.

 

◊◊◊

 

 

Primeiro lhe arranjo água

 

Para se ir lavar

 

Vejo que está sujo

 

Cansado de caminhar.

 

 

◊◊◊ 

 

 

Então ele sorriu

 

Num sorriso amargo e doce

 

Essa mulher que bem conhecia

 

Nova vida lhe trouxe.

 

 

◊◊◊

 

O homem assim fez

 

E depois de comer

 

Cortou as grandes barbas

 

E se deixou conhecer.

 

 

◊◊◊

 

 

 

Tu !!!  És tu

 

Mal podia falar

 

A emoção cortava a voz

 

Entre soluços a chorar.

 

 

 ◊◊◊

 

 

Era grande a surpresa

 

Nem podia acreditar

 

Lançou-se em seus braços

 

E se foram abraçar.

 

continua

                     

 

◊◊◊

 

 

 

Os filhos foram também

 

 

A seu pai abraçar

 

 

Juntos agradecem a Deus

 

 

Por ele voltar ao lar.

 

 

 

◊◊◊

 

 

 

Se fez uma enorme festa

 

 

Com muita animação

 

 

Pois agora estava ali

 

 

O homem do seu coração.

 

 

 

◊◊◊

 

 

 

Havia flores em todos os cantos

 

 

Como pronúncio do amor

 

 

Onde durante tantos anos

 

 

Ali chorou a sua dor.

 

 

◊◊◊

 

 

 

E naquela casa

 

 

Onde a tristeza existia

 

 

Passou a haver felicidade

 

 

E também muita alegria.

 

 

◊◊◊

 

 

 

 

 

 

Maria Alda C. Ferreira

 

 

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